quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Morre Les Paul, pioneiro da guitarra elétrica e da gravação multicanal

Lenda da guitarra tinha 94 anos. Paul morreu devido a complicações de uma pneumonia.

Les Paul, o guitarrista e inventor que mudou a história da música com a guitarra elétrica e a gravação multicanais e chegou a ter alguns hits nas paradas (muitos ao lado da esposa Mary Ford), morreu nesta quarta-feira (12). Ele tinha 94 anos.

Lester William Polsfuss, nome completo do aclamado músico e inventor nascido em Waukesha, no norte dos Estados Unidos, em 1915, morreu em um hospital da cidade de White Plains, no estado americano de Nova York, após "complicações de uma grave pneumonia", informou a Gibson Guitars em um comunicado de imprensa.Ele estava acompanhado da família e de amigos.


"Ele vinha recebendo o melhor tratamento disponível durante sua última batalha, quando mostrou força, tenacidade e coragem incríveis", acrescenta a nota sobre a morte do artista, que, ao longo de sua vida, sobreviveu a um grave acidente de trânsito e a uma delicada cirurgia no coração.


Ele havia sido hospitalizado em fevereiro de 2006, quando descobriu que ganharia dois Grammys por um disco que havia lançado depois de seu aniversário de 90 anos, “Les Paul & friends: American made, World played”.

“Eu me sinto como um prédio condenado com uma bandeira novinha em folha instalada em cima”, brincou na época.


Como inventor, Paul ajudou a no nascimento do rock ‘n’ roll ao criar a primeira guitarra elétrica de corpo sólido, e também foi responsável por uma das invenções mais revolucionárias nos métodos de gravação: o gravador multicanal.

Com ele, os músicos puderam gravar instrumentos diferentes na mesma música, até mesmo cantando em harmonia consigo mesmos – além de poderem mexer no equilíbrio entre as faixas dos canais para finalizar suas gravações.

"O mundo perdeu hoje um ser humano excepcional e verdadeiramente inovador. Ninguém no mundo conseguiu igualar suas técnicas", disse no comunicado o executivo-chefe da Gibson, Henry Juszkiewicz.

Com Ford, sua esposa entre 1949 e 1962, ele conseguiu 36 discos de ouro e 11 hits no primeiro lugar das paradas, incluindo “Vaya con Dios”, “How high the moon”, “Nola” e “Lover”. Muitas das músicas da dupla usavam técnicas de gravação que Paul, o inventor, ajudou a desenvolver.


“Eu podia pegar Mary e fazer ela ter três, seis, nove, 12, quantas vozes quisesse”, já explicou Paul. “Ter a dinâmica, ter a possibilidade de se expressar para além dos limites de um instrumento não amplificado, era incrível. Hoje ninguém pensaria em cantar uma música em um palco sem um microfone e um sistema de som”.

'The Log'

Músico e criador desde a infância, ele experimentou com a amplificação de guitarras por anos antes de chegar ao que chamou em 1941 de “The log” (“A tora”), uma placa de madeira com cordas de vilão de aço.

“Eu fui até uma casa noturna e a toquei. É claro que todo mundo me chamou de doido”. Mais tarde ele colocou asas de madeira no corpo do instrumento para dar a impressão do formato de um violão mais tradicional.

"Queria demonstrar que conseguir uma tampa sólida, sem vibrações, era o caminho a seguir", explicou à época o próprio artista sobre a criação da "The Log", precursora da sua invenção mais venerada, instrumento com o qual conseguiu "amplificar a pureza das cordas sem a interferência da ressonância da madeira no som".

Desde 1952


Em 1952 a Gibson Guitar começou a produção da guitarra Les Paul. Pete Townsend do The Who, o virtuoso jazzista Al DiMoela e Jimmy Page do Led Zeppelin estão entre os que escolherem a Gibson Les Paul como sua guitarra preferida.

Ao longo dos anos a série Les Paul se tornou uma das guitarras mais usadas na indústria musical. Em 2005, a casa de leilões Christie’s vendeu uma Gibson Les Paul de 1955 por US$ 45.600 (mais de R$ 85 mil).


FONTE: G1.globo.com

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Alice in Chains terá a participação de Elton John em novo disco

Banda lança álbum de inéditas em setembro nos EUA. John toca piano em faixa-tributo a vocalista morto em 2002.

Os músicos da banda de rock pesado Alice in Chains achavam que precisavam de um milagre para que Elton John aceitasse tocar no tributo do grupo ao ex-membro Layne Staley, morto em 2002. Mas foi preciso apenas uma única audição da música para que a lenda do rock se juntasse ao grupo.

“Ele é uma pessoa realmente encantadora”, diz Jerry Cantrell, cofundador do Alice in Chains, sobre John. “Ele se levantou depois de ouvir a música, nos abraçou e disse, ‘Jerry, eu só queria dizer que eu acho essa música linda... Eu realmente entendo o sentimento da música, sobre o que ela fala e para quem é, e eu quero dizer que eu vou tocá-la com vocês’”.

John toca piano em “Black gives way to blue”, uma ode a Staley, que morreu após uma overdose de drogas. A música é a faixa-título do novo disco do grupo, o primeiro álbum de estúdio da banda grunge em 14 anos.

Cantrell, que escreveu a faixa, já havia gravado uma demo da música quando alguém a ouviu e sugeriu que John seria a pessoa mais indicada para tocar piano na canção. Apesar de ter conexões próximas ao cantor de 62 anos, o Alice in Chains achava que seria impossível entrar em contato com Elton.

'Cara ocupado'

“Eu não achava que isso iria acontecer. Ele é um cara ocupado”, explica Cantrell. Ainda assim, mandaram a música para ele e, graças ao destino, banda e cantor acabaram agendando gravações ao mesmo tempo em um complexo de estúdios.

Mas o Alice in Chains só recebeu uma resposta de John depois de deixar o estúdio para uma pausa nas gravações.

“Nós recebemos uma ligação do nosso empresário dizendo que Elton queria falar com a gente”, diz Cantrell, rindo. “Nós pulamos no carro, deixamos a comida na mesa, dirigimos até o estúdio e fomos até a sala onde ele estava gravando”.

Depois que John confirmou que tocaria na música, a banda voou para Las Vegas, onde John estava se apresentando, para finalizar as gravações.

“Um dos momentos em que eu estive mais nervoso foi quando eu fui sugerir uma mudança no arranjo para ele. O que você diz para Elton John?”, brinca o roqueiro. “Mas ele foi realmente aberto durante o processo. Ele entender a música e trouxe algo que era realmente necessário, e elevou a faixa para um novo nível”.

O disco, que deve ser lançado nos EUA no dia 29 de setembro, é o primeiro álbum do Alice in Chains com o guitarrista e vocalista William DuVall, que entrou na banda – que inclui o baterista Sean Kinney e o baixista Mike Inez – há alguns anos. Enquanto DuVall tem uma voz diferente de Staley, Cantrell diz que a música ainda soa como o Alice in Chains.

“Nunca vai tão longe que você não possa identificar que banda é após algumas notas, e esse sempre foi um dos meus objetivos”, revela. “Encontrar uma identidade musical, imagino, é o objetivo de qualquer banda e músico, e nós somos gratos por ter descoberto o nosso estilo bem cedo, e mantê-lo intacto e ao mesmo tempo, evoluindo”.

Fonte: G1.globo.com

The Killers confirmam shows no Brasil

Banda se apresenta em São Paulo e no Rio em novembro.
Ingressos começam a ser vendidos no dia 10 de agosto.

A banda norte-americana The Killers retorna ao Brasil para dois shows em novembro. O grupo se apresenta em São Paulo no dia 21, na Chácara do Jockey, e no Rio de Janeiro dia, na HSBC Arena. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 10 de agosto.

Formado pelo vocalista Brandon Flowers, pelo baixista Mark Stoermer, pelo guitarrista Dave Keuning e pelo baterista Ronnie Vannucci, o The Killers, quarteto originário de Las Vegas, lançou em 2008 o aclamado "Day & age", seu terceiro álbum de estúdio, e surpreendeu pela “pegada dançante”.

“Estamos sempre exigindo mais de nós mesmos,” diz Stoermer, “e existe muita diversidade entre nós – desde rock até dance music.”

Em seu trabalho mais recente eles experimentam vários instrumentos - como o sax e o tambor de aço - e se arriscam por novos gêneros, como o glam-rock, novidades que o público brasileiro vai poder conferir de perto.

Além do sucesso de vendas – só o álbum "Sam’s town" (2006) vendeu mais de 5 milhões de cópias em todo o mundo - a banda recebeu 7 indicações para o Grammy, ganhou uma variedade de prêmios como MTV, Brit Awards e NME Awards e foi atração principal nos maiores festivais no mundo.

“Fomos arremessados rapidamente ao lugar que ocupamos hoje – o desafio é mantê-lo”, diz Flowers.

A banda fez sua estreia em disco com "Hot fuss" (2004). O grupo esteve pela primeira vez no Brasil no Tim Festival em 2007.

The Killers no Brasil

São Paulo

Quando: 21 de novembro (sábado), às 20h

Onde: Chácara do Jockey, Av. Pirajussara s/n (Altura do nº 5100 da Av. Francisco Morato)
Quanto: R$ 200 (pista) e R$ 350 (pista premium)

Ingressos:

Site: www.livepass.com.br
Call center: 4003 1527 (custo de ligação local)
Pagamentos somente com cartões de crédito (Aura, American Express, Diners, Mastercard e Visa). Inclui Taxa de Conveniênca de 15% sobre o valor de face do ingresso +Taxa de Entrega por pedido.

Rio de Janeiro

Quando: 24 de novembro (terça), às 21h30

Onde: HSBC Arena, Av Abelardo Bueno, 3401, Barra da Tijuca
Quanto: R$ 100 (nível 3) / R$ 200 (pista) / R$ 240 (nível 1) / R$ 350 (pista premium)

Ingressos:

Ponto de venda (sem taxa de conveniência):
Somente pagamento com cartões de crédito:
- Quiosque Americanas.com Botafogo Praia Shopping (Praia de Botafogo, 400 – Subsolo)
- Quiosque Americanas.com Barra Shopping (Av. das Américas, 4666 - 2º Andar) - Quiosque Americanas.com Ouvidor (R. do Ouvidor, 175)
- Quiosque Americanas.com Ipanema (R. Visconde de Piarajá, 142/146)
- Quiosque Americanas.com Leblon (Av Ataulfo de Paiva, 204)
- Quiosque Americanas.com Norte Shopping (Av. Dom Helder Câmara, 5332)
- Quiosque Americanas.com Niteroi Plaza Shopping (Rua XV de Novembro, 8)

Somente pagamento em dinheiro:
Modern Sound (Rua Barata Ribeiro, 502 – Copacabana)

Site: www.livepass.com.br
Call center: 4003 1527 (custo de ligação local)
Pagamentos somente com cartões de crédito (Aura, American Express, Diners, Mastercard e Visa). Inclui Taxa de Conveniênca de 15% sobre o valor de face do ingresso +Taxa de Entrega por pedido.

FONTE: G1.globo.com


Paul McCartney já vislumbra direitos dos Beatles

Dentro de apenas nove anos Paul McCartneyvai ganhar uma bolada. aos 67 anos, o ex-Beatle - cuja fortuna está estimada em 440 milhões de libras (737 milhões de dólares), segundo um artigo publicado em Abril no semanário britânico Sunday Times - poderá começar a reivindicar os direitos autorais do lucratico catálogo dos Beatles.

Ele e John Lennon, os principais compositores das canções do fabuloso grupo, perderam o controle do catálogo mais cobiçado do mundo quando a banda se desfez. Eles continuaram a receber royalties pelas canções, mas perderam dinheiro ao longo dos anos nos negócios de licenciamento.

Quase todos os direitos sobre as canções dos Beatles foram adquiridos por Michael Jackson, e essas cerca de 250 músicas formam as jóias da coroa da Sony/ATV Music Publishing, uma joint venture dividida igualmente entre Jackson e a Sony.

A lei norte-americana sobre direitos autorais, de 1976, deu aos compositores a possibilidade de retomar a fatia dos direitos autorais sobre trabalhos anteriores a 1978 depois de dois períodos consecutivos de 28 anos, ou seja, 56 anos.

Isso significa que as composições dos Beatles registradas em 1962 estarão aptas a essa revisão em 2018 enquanto as criadas em 1970 se enquadrarão na lei em 2026.

Segundo uma cláusula da lei norte-americana sobre o copyright, herdeiros de compositores que tenham morrido nos primeiros 28 anos podem recuperar a parte dos direitos autorais das gravações no fim desse período.

No caso de Lennon, que morreu em 1980, sua parte nas gravações do catálogo Lennon-McCartney para canções compostas em 1962 se tornou passível de reversão em 1990, enquanto as escritas em 1970 ficaram disponíveis em 1998.

Fontes dizem que a Sony/ATV firmou um acordo com a viúva de Lennon, Yoko Ono, antes das datas de reversão para manter sua fatia enquanto durarem os direitos autorais.

Na história das gravações dos Beatles, Lennon e McCartney perderam efetivamente o controle dos direitos sobre suas canções ainda quando o grupo existia em 1969, quando a Northern Songs, empresa criada seis anos antes somente para difundir suas composições, foi vendida para a ATV Music, do magnata britânico da mídia Lew Grade.

A ATV depois passou para o biilionário australiano Robert Holmes e mais tarde, em 1985, para Jackson, que pagou 47.5 milhões pela empresa. Em 1995 a Sony formou a joint venture com Jackson.

FONTE: Reuters

Morrissey pede que fãs não comprem álbuns


O cantor britânico Morrissey pediu que seus fãs não comprem uma caixa com todos os seus singles, com lançamento marcado para o início de novembro na Inglaterra.

O músico explicou que não vai receber nenhum pagamento, e que também não autorizou o relançamento.

Não é a primeira vez que Morrissey age assim. Ele também condenou o relançamento de álbum de sua ex-banda, The Smiths, em 2008, e ainda foi contra o DVD Live at the Hollywood Bowl.

FONTE: Redação IG Música

Nota: Já imaginou se essa moda pega? Daqui a pouco ele vai estar incentivando que comprem então os cds e dvds piratas...

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